quarta-feira, 27 de agosto de 2008

- O poder da saudade

Certa vez ouvi uma frase que dizia que "as pessoas entram na nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem" (L.Tonet).

Fiquei imaginando como essa frase, que parece ser tão simples, pode expressar de forma tão completa uma verdade: a verdade de que há pessoas que passam por nós, e que nos marcam pra sempre.

Durante nossa vida, conhecemos pessoas, convivemos com elas, criamos afinidades, e muitas se tornam nossas amigas de verdade. Sentimentos profundos que nos une, que nascem no coração. Admiração, respeito, carinho, o puro amor...

Aí, muitas dessas pessoas que entraram na nossa vida, simplesmente deixam de nos fazer companhia. Algumas pelas circunstâncias da vida; outras partem cedo demais...

No meio disso tudo e de uma vida tão conturbada, ficam registrados na memória bons momentos, risadas, viagens, conversas... Momentos de incerteza que resultaram na mais pura felicidade.

Porquê é que têm que ser assim? Porquê temos que crescer, deixarmos de ser inocentes, puros, felizes com as coisas mais simples?

Porquê é que quando olhamos fotos do passado, parece que não tínhamos do que reclamar da vida?

O pior é que, se há uma verdade, é a de que grande parte dos maus hábitos que adquirimos na vida, os contraímos justamente depois que "perdemos" nossa infância.

Talvez devessemos ser mais nostálgicos, mantendo fresco na memória tudo de bom que aprendemos em nossa meninice.

Dos que não estão mais entre nós, ficam as saudades e o agradecimento pela vida de luta, de sorrisos, de palavras de ânimo e de exemplo.

Hoje eu enxergo que não preciso chorar de saudade, mesmo que ela doa e talvez jamais cicatrize.

“E quando o dia não passar de um retrato colorindo de saudade o meu quarto, só aí vou ter certeza de fato que eu fui feliz".
Fotografia/ Léo Jaime e Leoni - meu coração se aperta como se presentisse um estado de eterna saudade.



(Foto: set/2006. Um dos melhores anos da minha vida. Na ocasião, comemoração de dois aniversários com os amigos reunidos)


Conversando com as paredes? Junte-se a nós e fale com gente!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

- Elas, as PAREDES


Definitivamente as paredes são minhas companheiras. Dentro do meu quarto, o lugar onde a maioria de nós se esconde e passa boa parte da vida, elas são as minhas confidentes. Não digo confidentes porque nelas encontro um "ombro amigo", mas sim porque muitas vezes elas são as únicas testemunhas das coisas que passam pela minha mente e que são sussurradas pelos meus lábios.

Se você já passou pela experiência de morar em uma casa sempre cheia de gente, onde as paredes mal eram notadas, cá estou para te falar como elas são fundamentais.

Não digo isso engenhosamente falando mas sim, companheiramente falando... (essas palavras existem?). Enfim, elas são fundamentais!

Se é de alegria que você precisa, basta pintá-las para encher seus olhos de cor. Se é de descanso e talvez meditação, elas são ótimas para segurar lindos quadros. Se é privacidade que você quer, elas servem de esconderijo pra você! Se precisas simplesmente falar sem ser criticado, apenas ouvido, elas são perfeitas para guardar segredos...

Se num dia você se depara com a solidão, elas estarão ali, firmes para te servir de apoio. Literalmente falando.

Há os que não as têm. Vidas nada fáceis devem ser essas. Não ter esconderijo, não ter apoio, não poder ter cor. Para esses, as paredes são substituídas por "seres" igualmente importantes.

As paredes deveriam 'subir de cargo'. Dessa forma o ditado "falar com as paredes" passaria a ser sinônimo de companhia, e não de solidão.

Todos nós nos sentimos só. E muitas vezes estamos mesmo.

Mas se sempre tivermos paredes à nossa volta, não aquelas que limitam nosso olhar, mas as que nos oferecem janelas que apontam para a alma; o caminho em direção à felicidade poderá ser traçado.



Conversando com as paredes? Vem pra cá e fale comigo!

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Esse post foi escrito na tentativa de explicar o antigo nome do blog: "Falando com as paredes".


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Apresentando: Liana Feitosa


Era sábado à noite, eu não tinha ABSOLUTAMENTE nada pra fazer e recebi a sugestão: "faça um blog!"

Então, já que estou aqui, por que não falar um pouco de mim?

Começo pela melhor parte: meu amor por escrever. Sei apreciar um bom texto muito mais que fazer um e, honestamente, poucas coisas me prendem tanto a atenção como uma boa leitura. Sou, geralmente, 'desligada' com as coisas rotineiras da vida, mas também sou observadora minuciosa quando preciso.

Gosto de chuva enquanto durmo, gosto de amigos em casa, rodas de violão ou de tereré. Gosto de passeios fazer passeios e "turistar" acompanhada ou só também.

Enquanto escovo meus dentes, coloco o calçado, ando pela casa ou resolvo alguma outra coisa. Entre o que não gosto, no topo está passar frio no pé, que não suporto mesmo. Também não "me descem" aquelas pessoas que se fazem de santas e aquele tipo que se faz de vítima.

Sou igualmente amiga de todos os meus amigos. Isso significa que a atenção ou carinho que disponibilizo pra um, ofereço aos outros também.

Nessa sociedade tão imagética de hoje em dia, é lógico que também gosto muito de fotografia, em todas as suas modalidades e cores. Também tenho uma ligação especial com a música. Costumo gostar de todos os tipos. Mas é preciso deixar claro que, mais do que melodia, me importo mesmo é com a letra.

Outra característica marcante em mim é que rio de tudo numa frequência indeterminada, geralmente alta. Sou daquelas que ri até do que não tem graça. Mas choro muito também. Assistindo filme, propaganda, ouvindo música, lendo um livro, lembrando do passado, sonhando com o futuro... Chorar alivia, desabafa, lava a alma e eu não sei engolir o choro.

Também não sei dormir de porta aberta ou com a luz acesa. Preciso de privacidade, calma e escuro.

Falando em dormir, quando me pedem pra escrever algo, geralmente durmo pensando no que vou escrever. Sempre me vem idéias ótimas, mas esqueço todas antes de colocá-las no papel.

Esquecer é um problema. Sou esquecida demais, pena que essa "regrinha" não funcione no quesito 'relacionamento'. Por que, assim... Sei confiar, sei ser parceira, gosto de me dedicar. Mas basta me decepcionar uma vez, me enganar uma vez, me deixar plantada uma vez que minha memória acorda. Aí poderemos até ter uma segunda chance, mas ela não servirá pra muita coisa.

Coisas... Sou curiosa com tudo que é coisa. Costumo digitar o nome de alguém no Google só pra ver o que aparece lá. Quem nunca? A curiosidade nos impulsiona ao conhecimento.


Obrigada por visitar o blog

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