segunda-feira, 6 de junho de 2011

A brisa da esperança

Bem sei ó Senhor, que os Teus juízos são justos, e que com fidelidade me afligiste. Salmos 119: 75

Não é raro passarmos por problemas e, por causa deles, pensarmos que Deus não ouve mais nossas súplicas. Lembramos de coisas que Ele fez por nós no passado, mas, devido ao fato de agora Ele demorar em responder, chegamos a pensar que fomos esquecidos. Assim, passamos a dar ouvidos à nossa consciência que insiste em dizer o quão limitados somos. De fato, todo ser humano é limitado. Mas o problema é que nos esquecemos que existe um Ser que quer cuidar do barco já naufragado da nossa vida.

A verdade é que, geralmente, só nos entregamos de fato a Deus depois da adversidade. Ferimos os braços de tanto lutar, sendo que o Senhor dos mares está o tempo todo ao nosso lado esperando um simples pedido de ajuda para que Ele comece a agir.

Porque tapamos nossos olhos impedindo de ver o brilho único do amor de Deus por nós? Já parou para pensar que talvez essas vendas só estejam ali somente porque nós as permitimos que ali ficassem? O problema é que custamos aceitar nossas falhas.

Porém, acredito que em Deus está o poder para finalmente vermos, enxergarmos que sem Ele o mar da vida é traiçoeiro. Meu barco pode até estar perdido, mas Ele pode acalmar as águas tumultuosas e fazer soprar a suave brisa da esperança.

Nas mãos do Pai, a sua embarcação tem um rumo a seguir e, quando você coloca seus desejos nas mãos Dele, é possível senti-Lo tão próximo que parece que você pode tocá-Lo. As respostas de Deus então vêm a nós de uma forma tão clara e feitas sob medida para cada pessoa que não temos como não enxergá-Lo agindo em nós e por nós.

Se você tem passado por dificuldades e não consegue entender planos Dele para sua vida, acredite que Ele é fiel para com aqueles que não abrem mão de crer Nele. Depois que a tempestade passa, um céu azul e um lindo arco-íris aparecem mostrando a fidelidade de Deus. Então, entregue suas lutas a Ele e descanse, porque eu sei que as respostas sempre vêm. Pode não ser como queremos, na hora em que desejamos, ou da forma que almejamos. Mas elas vêm. Peço a Deus para que você sempre ore: “bem sei, ó Senhor, que os Teus juízos são justos, e que com fidelidade me afligiste.”