terça-feira, 23 de setembro de 2008

Lição de vida: a morte

É engraçado como não somos nada diante da magnitude da vida.
Engraçado não, é trágico.

É trágico saber que a "idéia" de superioridade e de total controle sobre a nossa existência é inerente a nós, principalmente quando somos jovens.

Raramente cogitamos a possibilidade de que algo pode dar errado em nossas vidas. Ou que aquela pessoa querida que ontem foi na sua casa, amanhã pode estar dentro de um caixão, sem vida.

Leo Buscaglia, escritor e professor da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos,
disse certa vez que "a morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas."
E esse é o sumo de tudo.

Mas, quando menos esperamos, isso acontece. Somos pegos de surpresa, arrebatados para um mundo de pensamentos que vagam, buscando "porquês" e forças - tudo ao mesmo tempo.
E isso também é trágico.

Mesmo se uma pessoa, desde a sua mais tenra idade, fosse educada ou preparada psicologicamente pra encarar a morte, ela jamais seria bem sucedida. A morte é estranha a nós.

Não nascemos pra morrer. E se nascemos, é pra vivermos! E não pra se preparar pra perder aquilo que um dia nos foi outorgado.

É trágico como não temos poder diante da magnitude da vida. É trágico como não somos nada. E o somos diante da maioria das coisas.

Mas mais trágico ainda é quando fazemos da morte um acontecimento comum, que pode fazer (e sempre faz) parte da história de todos aqueles que respiram. Mas não é assim.

A morte deve servir para seu antônimo: a vida.
Servir de alerta, de exemplo, de aviso, de lição. Lição de... VIDA!

Deixar a morte sacudir-nos sem dela nada tirarmos, é fazermos dela uma vigarista sem dá-la nossa vingança.

Diante da morte somos menores ainda.
Mas a grande questão então é fazer da vida que recebemos de Deus, algo que marque a história de terceiros, que melhore o mundo e sirva de exemplo. Afinal, "o que você deixa para trás não é o que é gravado em monumentos de pedra, mas o que é tecido nas vidas de outros." (Péricles)


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Esse texto foi feito em homenagem à João Pedro da Silva por ocasião de seu falecimento no dia 22 de setembro de 2008. João Pedro viveu 53 anos de dedicação às pessoas, amor ao próximo, exemplo de pai dedicado e amoroso. Homem de perseverança e de fé inabalável. Uma testemunha do amor de Deus até seu último suspiro. Meu tio. Um orgulho pra família.

3 comentários:

  1. Li, fikei sabendo do q aconteceu. Nao ti liguei pq nao keria pertubar! Mas estou sempre aqui, nao se eskece.

    Bj


    Obs> me add no seus favoritosssssssssssssssssssssss

    http://gabriel-neris.blogspot.com

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  2. Tem uma frase que diz que "é possível alcançar a imortalidade, basta fazer apenas 1 coisa notável" enquanto estivermos vicos temos que espalhar o amor, temos que falar de Deus, obedecer à Deus, ajudar o proximo e assim marcar nossa existência aqui neste mundo assim como a pessoa que você falou "João Pedro da Silva."

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  3. puxa amiga... realmente a morte pode nos parecer traiçoeira, ms eu acredito que ela seja uma passagem, para algum lugar melhor ou sei lá oq... ms a única crtz é a morte, seja ela tardia ou não! sempre pense nos q se foram com carinho, que de certa forma eles vão sentir vc...

    bjs

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