domingo, 28 de setembro de 2008

Deixar de existir e passar a viver!


Muitas vezes a gente esquece que o grande "barato" da vida não é simplesmente existir, mas viver.

Como assim? Simples.

Luís Fernando Veríssimo disse certa vez que "embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".
Esse é o ponto!

Não basta termos em nós o fôlego de vida, mas precisamos respirá-lo com todas as nossas forças!

Isso é viver.. É aproveitar as oportunidades que são dadas a nós, é aprender com tudo e todos que pudermos, é chorar quando se sente vontade de chorar, sorrir quando é pra rir!
É arriscar fazer aquilo que jamais fiz, é não permitir que pequenas coisas atrapalhem a grandeza que é a vida.

Viver é fazer com que o tempo que gastamos aqui, não seja em vão.
É muito mais que respirar. É respirar ares intensos, ares que dão origem à outros ares, cada vez mais cheios de vida.

E é isso que eu quero pra mim.
Quero sentir na minha pele ventos de um futuro bom,
o sussurrar de uma brisa que me dá paz.

Hoje, mais do que nunca, é hora de VIVER.
Viver tudo o que há pra viver, me permitir.

Permitir deixar meu nome escrito no livro da vida e, em baixo dele, a observação:
'essa VIVEU!'


=*

- Não resisti

Há algum tempo "descobri", através do blog da Rafa e do Carlos Celso, um vídeo simplesmente MARAVILHOSO!

Depois de vê-lo umas 20 vezes, não resisti: tive que postá-lo aqui também.
Fiquei pensando que algo tão lindo, deve ser espalhado.

A música de Kevin Prosh, que tem o nome de Harp In My Heart, fala de um amor sincero que ,pra mim, deveria existir no mundo.
Fala do amor de um Deus perfeito, um amor incondicional à pessoas que não merecem uma só gota desse sentimento sublime - nós.

Apesar da nossa constante covardia de tentar diminuir pessoas que são como nós, Deus nutre pelo homem uma amabilidade incompreensível, inigualável. Tudo isso sem se importar com as nossas limitações, com nossos defeitos, nossas fraquezas.

Vale a pena conferir o vídeo.

E espero que ele fale ao seu coração como falou ao meu.

Beijos




terça-feira, 23 de setembro de 2008

Lição de vida: a morte

É engraçado como não somos nada diante da magnitude da vida.
Engraçado não, é trágico.

É trágico saber que a "idéia" de superioridade e de total controle sobre a nossa existência é inerente a nós, principalmente quando somos jovens.

Raramente cogitamos a possibilidade de que algo pode dar errado em nossas vidas. Ou que aquela pessoa querida que ontem foi na sua casa, amanhã pode estar dentro de um caixão, sem vida.

Leo Buscaglia, escritor e professor da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos,
disse certa vez que "a morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas."
E esse é o sumo de tudo.

Mas, quando menos esperamos, isso acontece. Somos pegos de surpresa, arrebatados para um mundo de pensamentos que vagam, buscando "porquês" e forças - tudo ao mesmo tempo.
E isso também é trágico.

Mesmo se uma pessoa, desde a sua mais tenra idade, fosse educada ou preparada psicologicamente pra encarar a morte, ela jamais seria bem sucedida. A morte é estranha a nós.

Não nascemos pra morrer. E se nascemos, é pra vivermos! E não pra se preparar pra perder aquilo que um dia nos foi outorgado.

É trágico como não temos poder diante da magnitude da vida. É trágico como não somos nada. E o somos diante da maioria das coisas.

Mas mais trágico ainda é quando fazemos da morte um acontecimento comum, que pode fazer (e sempre faz) parte da história de todos aqueles que respiram. Mas não é assim.

A morte deve servir para seu antônimo: a vida.
Servir de alerta, de exemplo, de aviso, de lição. Lição de... VIDA!

Deixar a morte sacudir-nos sem dela nada tirarmos, é fazermos dela uma vigarista sem dá-la nossa vingança.

Diante da morte somos menores ainda.
Mas a grande questão então é fazer da vida que recebemos de Deus, algo que marque a história de terceiros, que melhore o mundo e sirva de exemplo. Afinal, "o que você deixa para trás não é o que é gravado em monumentos de pedra, mas o que é tecido nas vidas de outros." (Péricles)


--
Esse texto foi feito em homenagem à João Pedro da Silva por ocasião de seu falecimento no dia 22 de setembro de 2008. João Pedro viveu 53 anos de dedicação às pessoas, amor ao próximo, exemplo de pai dedicado e amoroso. Homem de perseverança e de fé inabalável. Uma testemunha do amor de Deus até seu último suspiro. Meu tio. Um orgulho pra família.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Uma obra-prima de primeira necessidade

Hoje vim sugerir a leitura, ao meu ver, uma das mais interessantes obras publicadas nos últimos anos, daquelas que todos os brasileiros tinham que ter em casa:
o livro Duailibi Essencial.

O minidicionário é resultado da união de 4.500 frases de personalidades dos mais diferentes lugares do mundo.

Pessoas como William Shakespeare, Leonardo da Vinci, Oscar Wilde, Blaise Pascal, Thomas Jefferson, Chico Anísio e Millôr Fernandes reunidas num só "lugar"!

Grandes pensadores ou não, pessoas renomadas ou não; mas todos contribuindo com frases de teor mais sério, ou simplesmente que falam sobre sexo, moda, homens, filhos, sucesso, esportes e mais uma infinidade de assuntos.

Você pode começar lendo por um tema que lhe chame mais a atenção, que lhe desperte mais curiosidade... Ou então começar da letra A mesmo. Certamente este detalhe não irá interferir em seu interesse pela leitura.

O dicionário em formato "de bolso", possui 444 páginas e é de autoria de Roberto Duailibi e Marina Pechlivanis. Ele, redator publicitário brasileiro. Ela, publicitária e escritora.

Fica aqui minha sugestão! Comigo foi interesse seguido de amor à primeira vista!
=]

Cem máximas que resumissem a sabedoria universal tornariam dispensáveis os livros.
Carlos Drummond de Andrade

Salve Drummond!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

- Feliz pra sempre

Eu lembro de como tudo começou... Talvez você nem se lembre mais...
Eu lembro das noites sem dormir, das lágrimas que custavam em parar de cair..
Aprendemos tanto juntos, aprendi tanto com você...

Tanto tempo passou, tanta coisa mudou, mas parece que tudo isso jamais vai acabar...
Já sonhei em te fazer feliz, em te mostrar como é lindo o mundo aqui fora, fazer você sonhar mais alto, enxergar além...

Gastei horas lembrando do seu jeito, amando seu sorriso, desejando seu abraço, recordando seu cheiro..
Não entendo como um sentimento tão bonito pode adoecer o coração. Porque não existem “felizes para sempre”?

Passei dias arquitetando te entender, agradar você, te fazer alguém melhor...

Existem milhões de músicas que falam o que você precisava ouvir de mim, existem milhões de palavras que eu ainda não te disse, existem um milhão de sorrisos que eu ainda não te dei...

Me assusta o fato de tentar achar as palavras que traduzam o turbilhão que é isso. Tão forte, tão bonito, tão sublime. Ainda não inventaram uma única palavra que sintetize tudo, ou já?

Mas na verdade, eu desisti de tudo isso. Desisti de te fazer feliz.
Talvez, “no fim eu amei por nós dois”, mesmo sentindo seu amor por mim, mesmo você me dando seu melhor...

Eu só queria te esquecer. Nem peço mais a Deus pra me dar de presente, você...
Na verdade, “peço tanto a Deus pra esquecer, mas só de pedir, lembro”.

Hoje o que trago no peito é um coração machucado, maltratado pelo tempo...
Um coração que quer muito a paz, mas que custa encontrá-la...
Ele ainda chama pelo seu nome, não consigo negar! Mas escolhi, primeiro, me amar.

Um dia, perto ou longe, te verei feliz e completo.
Um dia, cedo ou tarde, tudo o que vivemos fará parte das mais belas lembranças de nossas vidas.

Um dia, no meio do meu caminho, vou encontrar alguém que me dê seu coração, e eu, darei o meu em troca, e construiremos uma linda história, melhor que as de “felizes para sempre.”